terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
let it be
Caminhos
Exaustão
Jeans
Tênis
Camiseta
Noite
Cigarro
Mão
Olhar
Conversa
Divergências Culturais
Um beijo
Dois
Na verdade três
Cuidado
Sofá
Incrível
Cultura
Subway
Ponto
Morumbi
Beijo
Medo
Respiração
Colo
Desejo
Táxi
Capa de Chuva
Mãos Entrelaçadas
Fila
Mochila
Pé
Inquietação
Loucura
Dois Quilômetros
Caixa
Dinheiro
Táxi
Cambista
Meia entrada
Fila
Chuva
Emoção
Mãos
Beijos
Choro
Abraço
Beijos
Frio
Ladeiras
Despedida
Manhã
Metrô
Sono
Consolação
Campus
Água
Abraço
Despedida
Táxi
Metrô
Guarulhos
Avião
Belém
São Paulo
Brasil
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ato
remédio
tesão
penitência
gozo não significa ejaculação
A palma da mão
outra ereção
se reprima
comem
fodem
cometem
dão
Graça
esporte
tara
amor
ou não
se controla.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Altruísmo involuntário
Vou tentar dormir. Hoje o dia não foi nada bom e eu não quero que dias como estes voltem. Não você não continua às ordens. Se eu ordenasse estarias aqui e não aí, mas eu me contento com o afago distante, distorcido, mas sempre carinhoso.
Não precisa nem chamar, eu vou. Não há problema algum, talvez eu não queira falar sobre eles, é isso. Problemas profissionais, pessoais, mais pessoais que outra coisa e por que não dizer que tens grande parte de culpa nisso?
Odeio não ter controle sobre essa parte de mim, sabe? Odeio. Queria poder soluciona-los da mesma forma que soluciono os profissionais. To me sentindo sozinha. “Own”, “venha cá”. Nada disso adianta. Lembra do controle que eu desejava ter sobre mim? É você quem o possui.
“Isso é normal, cara”, você diz. Não, não é. Nada disso pode continuar sendo normal pra mim, não depois de tanto tempo. Não dá, cara. Eu n tolero mais, sabe? Eu preciso me bastar, não preciso depender de outra pessoa ou de um sentimento pra ficar bem comigo, sabe?
Eu não aprendo, todo mundo vive sua vida, e eu fico pautando a minha em algo que não existe. Um pseudo-respeito, uma pseudo-admiração. Ainda acredito que tudo isso não passe de um transtorno momentâneo, mas enquanto não o confirmo, eu fico aqui.
Sei que eu n sou a pessoa mais fácil de lidar, mas eu faço muito pelo outro e querendo ou não a gente acaba esperando alguma coisa em troca nem que seja algo negativo, mas você espera e eu esperei por você mesmo que fosse pra ler “problems solved”. E os meus, quem soluciona? Eu, é sei disso.
Não estou a cara da prosa, muito menos poesia. Talvez eu me encaixe na personalidade de um poeta. Incompreendido que não precisa de mais nada pra viver, além daquele sentimento que ele finge alimentar dentro de si, mas que já não traz nutriente algum para sua existência, apenas o cultiva por ter se tornado dependente de toda aquela droga.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Gosto de programa de nerd, gosto de programa cult, sou chata, chata mesmo, daquelas que prefere mil vezes ver um documentário sobre a produção fotográfica em 1920, do que encher a cara no bar da esquina com pessoas que não conseguem sequer fingir que sabem parafrasear pensadores inexistentes.
Eu sou daquelas que fica caçando música velha pra poder ouvir, quanto mais velha melhoor.
Meu sonho é ter um rádio antigo e uma quarto colonial, quem sabe assim eu não me aproximo da minha avó, afinal, dizem que somos tão parecidas, sabe?
Eu gosto de jazz, amor, adoro blues e queria ter nascido Etta James, juro pra ti. E o teatro? A última vez que assisti a uma peça, já nem sei mais.
Eu gosto de aproveitar a cultura local e a cultura nacional, mas não dispenso um bom filme francês e até um espanhol, como o de ontem. Eu gosto de cozinhar, mas não é qualquer comida não. Gosto de inventar coisas e até nomes pra elas. Amo queijo, sou louca por vinho e faço parte de uma confraria de bebedores de whisky. Meu cartão de visita, tem escrito "Play hard, keep walking"
Quer alguem mais chato que eu? Eu gosto de ouvir batuque e até cantar africano. Uma informação nova me atrai, como se eu tivesse conseguido completar aquele quebra-cabeças de 3 mil peças que nunca consegui, acho que por isso escolhi jornalismo,sabe, pra receber informação, passar informação e até travar uma informação. Sou imediata e ao mesmo tempo tão concreta, parada, inerte.
Dá pra entender? Acho que não, nem eu me entendo.
domingo, 17 de outubro de 2010
Anotações sobre um amor urbano
CFA
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Lá se vai.
Tudo começa assim: as pessoas se olham, conversam, se encantam, algo deve existir para que elas liguem no outro dia marcando um encontro. No começo tudo é surpreendente, a cada característica nova um sorriso, uma surpresa, uma adoração. Aí os encontros se tornam frequentes e os "defeitinhos" começam a surgir. Primeiro descobre-se que o ciúme é sempre presente, seja em qualquer situação, mas é claro! Ele não seria responsável por destruir todo aquele mutualismo proveniente de um casal com tantas expectativas.
Eis que existe a necessidade de se ter algo mais sério do que simples encontros permanentes. Quer namorar comigo? O outro responde sem titubear: Claro que sim, você demorou muito a pedir!
E tudo passa a ser mais lindo do que já foi. Com o namoro é tudo diferente, as pessoas começam a saber mais do que pensam que sabiam sobre os outros e o pior descobrem coisas que jamais imaginariam saber sobre si mesmas.
Um, dois, três e quem sabe quatro anos, de muito amor, afinal o estágio nomeado de namoro é o melhor de todos. Os namorados são sempre mais apaixonados. Sempre se tocam, se beijam, se amam e evitam brigar. Não que essas brigas não aconteçam (acontecem e são muitas), mas existe uma necessidade de dizer mais "eu te amos" do que "esqueça de mim".
Como namorar não basta um bobo apaixonado propõe noivado. É noivado, por que não? Estamos nos formando, já trabalhamos e podemos viver nossa vida sem depender de mais ninguém, apenas um do outro, é claro. E sem pestanejar decidem noivar e iniciar os preparativos para o casamento.
A alegria que emana do casal é contagiante. Os prepartivos para o casamento estão indo muito bem. Falta apenas um mês e eles se tornarão marido e mulher, viverão felizes na alegria, na tristeza, na raiva, no ódio, no amor, no ciúme, nas contas, pros filhos, pra sociedade e quem sabe para ambos.
A cerimônia começou o noivo finge estar nervoso porque espera pelo amor da sua vida, mas alí no altar, ele começa a pensar que passará o "resto da vida" ao lado daquela mulher. O suor frio escorre pelo seu rosto quando a vê entrar na igreja, toda de branco, com uma pureza que ele sabia que já havia sido tirada pelo primeiro namorado, o primeiro de quatro homens que tinham vindo antes dele. Tudo bem, casar de branco é tradição.
Todo mundo na igreja: pai, mãe, padrinhos, tios, primos... Eles dizem sim e firmam mais ainda os laços assumidos naquele momento com o símbolo maior da felicidade de um casal: a aliança.
Dois, três anos de casados e decidem ter um filho. Ele fica aflito o filho vai nascer, puta merda, o plano não cobre as despesas do hospital. Precisa construir um quarto novo, comprar roupinhas, berço, lençol, sapatinho. Agora fodeu. Custo total? Uns 10 mil reais, e é pouquinho, porque ele lutou pra economizar.
O filho cresceu, hoje em dia o custo mínimo MENSAL é de 10 mil reais, com as despesas da casa inteira. Hoje o que havia acontecido no nascimento acontece todo mês, como se um filho novo com os mesmos problemas nascesse 12 vezes por ano.
O SEXO da lua-de-mel? O que? Quem? Alguém o viu por aí? Nada mais se vê do início, apenas um casal que se atura com medo de magoar sua cria, sem saber que a mágoa cresce a todo dia em que permanecem juntos. Agora o sofá existente no quarto serve de cama para o esposo e a esposa, jamais despensaria sua cama box ou a dividiria com o "homem da sua vida", ou pelo menos o que era há uns 20 anos atrás.
E ele? nem a questiona, nem sequer reclama, afinal a cama do motel que ele se deita com diversas mulheres é mais confortável que aquela.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
sem mais, tudo mais
É impressionante como a gente se dá bem. Somos boas, boas de cama mesmo, daquelas que se abraçam e dormem aproveitando a principal função desse depósito de corpos que nos permite repousar sobre colchões. Somos boas de cama quando conseguimos ser péssimas dela e fugir da principal função que ela exerce. Somos boas de sexo, somos boas, seja de cama ou sejamos apenas boas, boa pra mim, boa pra ti, sejamos boas pra nós.
Eu sou adepta do suor entre dois corpos que dividem um mesmo espaço por uma simples opção de estarem juntos. Eu tô romântica, tô sim. Coisa mais bonita é sempre você perto de mim. Não, nem Roberto entenderia. Tu me pedes pra eu jamais mudar e eu te prometo que agora serei sempre eu, como antes nunca fui.
Sou romântica, era, jamais seria. Sou daquelas com um "q" de Julia Roberts em uma Linda Mulher, ou Maysa quando deve ser, sou mulher de Almodovar. Sou Etta James gritando em canções que eu não quero que tu me soltes. Sou Vicky, Cristina, vivo Barcelona, vou a lona, por ti eu vou.
domingo, 15 de agosto de 2010
O que queres afinal, posso pensar em tudo, posso cuidar de tudo, posso me cuidar, queres? Não, de novo? Tás voltando mesmo? ah, estás!! Por um momento pensei que não virias mais. Que? Estás voltando pra cá, pra nossa cidade, pra nossa realidade. Não? É isso, então? Estás voltando pra cá e não pra mim?
(silêncio)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
if I give you my number...
Se eu te desse meu número seria a mesma coisa? Se eu te salvar do afogamento, prometa-me que nunca vai embora. Prometa-me que vai sempre ficar. Fecharam o ultimo zoológico das redondezas e eu vou ganhar a guerra sem fim de quem mata o ultimo urso koala. E quem em morte o amará mais, e eu...Ele pega minha mão, me arrasta até a costa e diz "Talvez você não me ame, mas você aprenderá a me amar ainda mais". E bem, não estou surpresa.
domingo, 27 de junho de 2010
Divã
Somos um programa de televisão que saiu do ar e como ninguém desliga o aparelho, a TV fica aquele chiado incomodando no escuro.
Somos a lembrança de um beijo que não foi dado.
Se vc não queria ser infeliz comigo, saberá ser infeliz sozinha?
- Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
- Aprender aconviver com o efêmero é uma das tarefas mais duras que a vida impõe.