quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sem mais, tudo mais

E essa saudade que insiste em não sair de mim toda vez que tu me deixas aqui? Por mim eu casava contigo, se for essa a condição pra que tu durmas ao meu lado todos os dias, sejam eles cheios de cansaço ou não.
É impressionante como a gente se dá bem. Somos boas, boas de cama mesmo, daquelas que se abraçam e dormem aproveitando a principal função desse depósito de corpos que nos permite repousar sobre colchões. Somos boas de cama quando conseguimos ser péssimas dela e fugir da principal função que ela exerce. Somos boas de sexo, somos boas, seja de cama ou sejamos apenas boas, boa pra mim, boa pra ti, sejamos boas pra nós.
Eu sou adepta do suor entre dois corpos que dividem um mesmo espaço por uma simples opção de estarem juntos. Eu tô romântica, tô sim. Coisa mais bonita é sempre você perto de mim. Não, nem Roberto entenderia. Tu me pedes pra eu jamais mudar e eu te prometo que agora serei sempre eu, como antes nunca fui.
Sou romântica, era, jamais seria. Sou daquelas com um "q" de Julia Roberts em uma Linda Mulher, ou Maysa quando deve ser, sou mulher de Almodovar. Sou Etta James gritando em canções que eu não quero que tu me soltes. Sou Vicky, Cristina, vivo Barcelona, vou a lona, por ti eu vou.

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