quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Frases curtas, acontecimentos longos.

Eu não nasci pra te amar, você merece mais que isso.
Eu não nasci pra renegar, o que acontece já foi dito.
Eu não nasci pra suspirar. Nasci pra contestar, relutar.

Você não nasceu pra viver do que é meu
Precisas de mais, muito mais.
Você não nasceu pra viver do que surgiu
Precisas lembrar, não queres esquecer.
Você não nasceu pra viver do que sumiu.
Sentias, dormias, vivias. E eu?
Apenas te sentia.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

sai.

Jogou-se fora o que sobrou daquele velho inverno e o que ainda havia virou um punhado de nada.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Esperando aviões

E eu queria poder te dizer sem palavras
E eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver, morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minhas veias
Teu cheiro morando em meus Pulmões.
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões.

terça-feira, 23 de junho de 2009

20 incontáveis horas.

Reparei a flor no seu vestido só guerreiro de aura boa pode merecer e ela parou, olhou, sorriu, me deu um beijo e foi embora.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

DEZ MOTIVOS PRA PARAR DE FUMAR

Informando aos amigos que moram longe sobre o falecimento de Walter Bandeira, ao admitir uma pequena semelhança com ele, aliado ao fumo, uma moça distinta, de boa família, que mora no Rio de Janeiro e sente saudade de tudo o que lembra Belém, decidiu criar uma espécie de ''dez mandamentos'' para combater o fumo.

Irei reproduzi-lo

Tuca:
Primeiro: tens que querer! QUER? se não nem termino,rum... haha...
Segundo: Ter uma motivação pra isso..
Terceiro: não chegar perto de cigarro,ou quando chegar não se sentir atraida...
Quarto: pensa nele como um mal..alias,ele é um Mal!
Quinto: Uma vida saudavel,que tal? sem substancias TOXICAS!
Sexto: lembrar das figuras que vem atras das carteiras, ex: aquele feto em um pote de maionese!
Sétimo: imaginar teus dentes e pontas dos dedos amarelos, o mal hálito, e a pele cinza..
Oitavo: força de vontade! ORA MENINA!
Nono: Basta vê que isso não é tao charmoso assim, e careta é quem fuma (haha)
Décimo: Faça um bem pra nossa atmosfera e as pessoas ao teu redor,Para de fumar PORRA.
haha
Beijos.

será que eu consigo?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Acaso

Um sol, uma caminhada
Água-de-coco, escadas, conversas.
Saída, espera, convite, chuva, muita chuva.
Aceitação, devaneio, inconsequência, anseio.

Carro, via movimentada, clube.
Diálogo, toque, carinho, desejo.
Beijo inesperado, suspresa, temor.
Aceitação, devaneio, inconsquência, anseio.

Banco, chuva, pessoas, toque.
Sussurros, declarações, entrega, espera.
Intenção, seriedade, concretismo.
Aceitação. devaneio, inconsquência, anseio.

Chuva, solidão em conjuntos, beijos
Demora, toque, beijos, orelhas, pescoços
Respiração ofegante, olhar que denuncia.
Aceitação, devaneio, inconsequência, sim, Eu anseio!

sábado, 2 de maio de 2009

L'Avventura

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender
Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender

quarta-feira, 29 de abril de 2009

aumenta o vo... calma com o andamento

seguindo, dia, semana, mês...28... talvez.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Não vou nada bem

Chatterton, suicidou;
Kurt Cobain, suicidou;
Getúlio Vargas, suicidou;
Nietzsche, enloqueceu;
E eu não vou nada bem.
Não vou nada bem,


Chatterton, suicidou;
Cléopatra, suicidou;
Isócrates, suicidou;
Goya, enloqueceu;
E eu não vou nada nada bem
Não vou nada bem

Não vou haha, nada bem
Hahahaa
Hohohahaa
hahaaa
Nada beeem
Não vou nada bem

Chatterton, suicidou;
Marc-Antoine, suicidou;
Cleópatra [foda-se], suicidou;
Schumann, enlouqueceu;
E eu, puta que pariu!!, não vou nada nada bem
não vou nada bem
não vou nada cof! cof! cof!
não vou nada bem caham
suicidou!
Todo mundo que vocês tiverem pensando aí: suicidou! [tiro no pé]
Deram tiro no pé!
não vou nada bem
Puta que pariu!!!
Yeaaaaaaeeeeh!

Troia enlouqueceu pelo amor da mais bela criatura.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Você tirou as minhas asas
E eu caí
Como um pingo de chuva
Eu fiquei até sem oxigênio
De tanto olhar pra você
Só pra ver, qual é o seu segredo

O que você tem?
O que você quer?
Vai dizer, ou não?
Só não me diz que é "nada"
Porque o meu ouvido já não escuta essa palavra


Olha, pega a minha mão
Não solta ela, não
Eu preciso tanto de você
Escuta essa canção
Do meu coração
Que diz que eu estou aqui pra você.

PL

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ai se sêsse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse


(Zé da Luz)

terça-feira, 31 de março de 2009

Tablado

Baila.
Bailarina, chega e se apossa da minha alma.
Com toda essa leveza. Vem, me acalma.

Me deixa te observar.
Me deixa subir no teu palco, dançar tua dança.
Viver tua música.

Faz com que o teu número seja eu.
Dança com as palavras.
Sussurra teu desejo.
E o expõe em beijos,
Em pés, em mãos, em desejo.

Bailarina,
faz de mim tua sina.
Age como se fosse o teu último show.
Crie o roteiro dessa nossa dança, minha doce criança.

Baila.
Bailarina, transforma palavra,
Vive o desejo.
Vem, me alucina, minha branca bailarina.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Espera.

Já são quase meia noite, olho no relógio e os segundos parecem funcionar como horas de um dia interminável. Olho para os lados, nada vejo. Não consigo enxergar o clarão que deveria surgir em fração de segundos por entre as ruas estreitas e cheias de carro da cidade baixa.
Eis que surge, assim, com o clarão e um constraste entre o verde e o azul do teu jeans mais bonito. Brota de algum canto da cidade, com a expectativa de ficar um pouco mais perto, junto a mim.
Saio, trajada com o desejo que nunca deixou de dominar todos os órgãos do meu corpo, que quando te vê, parece evoluir, trascender para um mundo inimaginável, que só espera encontrar com outro: o seu.
Te cheiro, sem te tocar, sem me aproximar. Sinto em mim, o teu cheiro, o teu. Se apossando de todos os meus sentidos, tornando-os dependentes do teu sabor, do teu toque, do teu perfume, do teu eu.
Te acompanhar, te ver passar, te sentir e te acalmar. Querer poder deleitar-me sempre que possivel nessa calmaria que és, fazer com que sejas o meu motivo pra sorrir, pensar e querer algo mais.
Quero, sim eu quero. E não choro, não temo, apenas quero, como quero. Surjo com um sorriso, aqueles de canto de boca, que mostram inquietação. Ela que surge por não te ter o tempo inteiro, aquela que me faz ficar boba e dizer coisas sem sentidos que arrancam gargalhadas de ti como se o circo formando por nós, mesmo sem sabermos, nos faz atores principais desse malabarismo de paixão, carinho, cuidado e por que não dizer, amor? Não preocisamos sentir o amor proveniente da junção de dois corpos que se unem em um único objetivo: amar intensamente.
O nosso amor é estranho, é um amor as avessas. É um amor implicito. É um amor de carinho, cuidado e afeto. Porque pra mim, a adoração já não é suficiente se eu não a sinto mais em sua plenitude. O amor, por ti, como pessoa, ultrapassa qualquer sentido de uma simples adoração, sem veneração. É simplesmente amor, amor pelo desafio. Desafio vocÊ.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Vida, vai.

Eu sempre tenho os meus famigerados "surtos psicóticos". Uma fase em que sinto dores que não existem, acho que tudo me atinge e que nada vai dar certo. Dizem que é a chamada TPM, mas logo penso que é mais que isso.
Surjo uma, duas, ou trÊs vezes ao mês com alguns sintomas de alergia emocional, gripe afetiva e até mesmo a suposta dengue amorosa. Pois é, quem me conhece sabe. Algumas pessoas, que convivem comigo, diariamente, chegam até a dizer que não existe uma noite sequer, em que eu não esteja doente.
Pois bem, esse post não é pra falar sobre isso, e sim, pra dizer o quão breve é a vida.
No começo é tudo lindo, lindo, tão lindo, que nascemos com cara de joelho, é joelho mesmo. Até pior do que o joelho deformado do Ronaldinho e pasmem, existem pessoas que acham que todo bebê é lindo. Eu, particularmente, não sei dizer que um bebê é lindo, sendo que ele é a coisa mais horrorosa que eu já vi, mas só pelo fato de ainda ser praticamente um feto, todos dizem e espalham aos quatro ventos que aquele pobre joelho com reumatismo é lindo.
Tudo bem, tudo bem. Não sou cruel e amo crianças, independente da sua beleza. Eu, por exemplo, tenho um primo cabeçudo, mas que é a paixão da minha vida. Deus, onde vou com tantos rodeios.
A verdade é, que mesmo o ser humano nascendo com cara de joelho, ele nasce desprendido de qualquer coisa, a única coisa em que ele ainda pode ser considerado preso é ao leite materno. Eis que mais um ser humano vem ao mundo e com ele, aquela tão esperada alegria, paz, calmaria, proveniente do nascimento. Ele nasce, inocente, ainda sem saber o que a vida traz, o que ela apronta. Vem sem medo, sem receio, ainda não sabe de nada.
Mas passam-se os anos, 1,2,5,10,12 e os primeiros problemas começam a surgir. Sim, problemas, sim. Os de conflito interno, os de externo, as provas na escola, isso tudo não deixa de ser problema, agora claro, os problemas surgem de acordo com a fase da sua vida.
O garoto que antes não entendia muita coisa, fica mais confuso ainda, por não saber o que se passa com o seu corpo. De repente ao estar jogando video game, sente, do nada, atração pela kitana do mortal kombat e, assim, sem mais, o que antes parecia morto, levanta e toma posse do pobre corpo do garoto. E a menina nessa fase? Se vê diante de um mar vermelho, imponente e que parece nunca ter hora pra acabar. E a dor que vem junto a essa enxurrada parece matar lentamente, aquela pobre garota.
Eis que chega a transição entre a adolescência e a fase adulta. Pra mim, é a pior fase. Ao mesmo tempo que queremos corpos, sentir novas sensações, passamos a adquirir responsabilidades. Faculdade, estágio, emprego, balada, sexo, namoros, paixões, amores (ah! os amores), contas, problemas, confusões e afins, tudo isso começa a fazer parte da nossa vida.
E a fase adulta? Alguém já conseguiu chegar nela? O que ela realmente significa? Será que até quem se intitula adulto, não é mais criança do que parece ser? Eu não, não consigo definir a palavra adulto, mas tenho bastante definida a palavra "velhice".
Velhice: estado ou condição de velho; idade avançada; ancianidade; as pessoas velhas;antiguidade.
Pra mim velhice é quando o ser humano já se sente fraco a ponto de não gostar mais dele mesmo. Velhice é achar que já viveu de tudo, mas saber que ainda falta algo mais. Velhice, não é a idade que o IBGE determina, velhice é o estado no qual o ser humano se encontra, após sentir uma fraqueza física aliada a um fraqueza mental, que aí sim, faz com que ele não sinta mais vontade e não tenha mais forças para ser o que um dia foi.
Velhice é o fim espantoso, mas o começo de uma suposta jornada eterna.
Não sei o que vai ser de mim, sei que um dia ficarei velha. Disso tenho certeza. E como sempre digo: no dia da minha morte "não quero choro, nem vela". Quero um velório lotado de gente, eu faço questão. Quero que toque "your song" do Elton John, mas na versão do Ewan Mcgregor. Quero ´todo mundo lá, cantando alguma música que faça lembrar de mim, as lágrimas podem até cair, mas que ao lembrarem de algum gesto meu, um único que me caracterize, pode até ser uma história, que a lágrima seja substituída por um sorriso, o meu sorriso.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Segredos de liquidificador

Engraçado!
A vida sempre permanece com os mesmo clichês. O ser humano nasce, cresce, envelhece, morre e diante deste ciclo inevitável, surgem obstáculos, contratempos, alegrias, tristezas, derrotas, vitórias, amores, sexo, amantes.
O que me impressiona é a junção e a rapidez com que esses vários elementos estão interagindo em minha vida. Isso mesmo, tudo está acontecendo de uma vez. Hora, sinto dor, hora quero amor, quando não me alegro e logo fico com raiva.
Queria entender o "porquê" dessa inconstância que todos dizem fazer parte de mim. Eu amo, clamo, brigo, xingo, lagrimo, sorrio, vivo, mas tenho um grande problema: não sei esperar. Não sei viver uma coisa de cada vez. As vezes quero muito, outras quase nada. Mas sei o que quero: VIVER!
Esperar o dia chegar sem compromisso algum e poucas horas após o nascimento do Sol, quero não ter hora alguma do dia disponível. Quero ser livre, ficar por aqui, sair por acolá. Viajar, viver, sonhar, realizar. Sei que posso ser tudo isso, sei que posso sofrer, fazer sofrer, magoar, ver alguém sorrir e ao mesmo tempo soluçar.
Pensarei mais em mim, viverei por mim. Como é que se fala? Ama-te como a si mesmo!
Assim vou ser, sem querer ser, tendo que ser, sem jamais poder.


Flores.