terça-feira, 30 de novembro de 2010
let it be
Caminhos
Exaustão
Jeans
Tênis
Camiseta
Noite
Cigarro
Mão
Olhar
Conversa
Divergências Culturais
Um beijo
Dois
Na verdade três
Cuidado
Sofá
Incrível
Cultura
Subway
Ponto
Morumbi
Beijo
Medo
Respiração
Colo
Desejo
Táxi
Capa de Chuva
Mãos Entrelaçadas
Fila
Mochila
Pé
Inquietação
Loucura
Dois Quilômetros
Caixa
Dinheiro
Táxi
Cambista
Meia entrada
Fila
Chuva
Emoção
Mãos
Beijos
Choro
Abraço
Beijos
Frio
Ladeiras
Despedida
Manhã
Metrô
Sono
Consolação
Campus
Água
Abraço
Despedida
Táxi
Metrô
Guarulhos
Avião
Belém
São Paulo
Brasil
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ato
remédio
tesão
penitência
gozo não significa ejaculação
A palma da mão
outra ereção
se reprima
comem
fodem
cometem
dão
Graça
esporte
tara
amor
ou não
se controla.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Altruísmo involuntário
Vou tentar dormir. Hoje o dia não foi nada bom e eu não quero que dias como estes voltem. Não você não continua às ordens. Se eu ordenasse estarias aqui e não aí, mas eu me contento com o afago distante, distorcido, mas sempre carinhoso.
Não precisa nem chamar, eu vou. Não há problema algum, talvez eu não queira falar sobre eles, é isso. Problemas profissionais, pessoais, mais pessoais que outra coisa e por que não dizer que tens grande parte de culpa nisso?
Odeio não ter controle sobre essa parte de mim, sabe? Odeio. Queria poder soluciona-los da mesma forma que soluciono os profissionais. To me sentindo sozinha. “Own”, “venha cá”. Nada disso adianta. Lembra do controle que eu desejava ter sobre mim? É você quem o possui.
“Isso é normal, cara”, você diz. Não, não é. Nada disso pode continuar sendo normal pra mim, não depois de tanto tempo. Não dá, cara. Eu n tolero mais, sabe? Eu preciso me bastar, não preciso depender de outra pessoa ou de um sentimento pra ficar bem comigo, sabe?
Eu não aprendo, todo mundo vive sua vida, e eu fico pautando a minha em algo que não existe. Um pseudo-respeito, uma pseudo-admiração. Ainda acredito que tudo isso não passe de um transtorno momentâneo, mas enquanto não o confirmo, eu fico aqui.
Sei que eu n sou a pessoa mais fácil de lidar, mas eu faço muito pelo outro e querendo ou não a gente acaba esperando alguma coisa em troca nem que seja algo negativo, mas você espera e eu esperei por você mesmo que fosse pra ler “problems solved”. E os meus, quem soluciona? Eu, é sei disso.
Não estou a cara da prosa, muito menos poesia. Talvez eu me encaixe na personalidade de um poeta. Incompreendido que não precisa de mais nada pra viver, além daquele sentimento que ele finge alimentar dentro de si, mas que já não traz nutriente algum para sua existência, apenas o cultiva por ter se tornado dependente de toda aquela droga.